terça-feira, 5 de abril de 2011

LIVRO: O GENE EGOÍSTA - DOWNLOAD

O gene egoísta foi publicado em 1976.Se propunha a condensar o enorme corpo teórico já produzido para compreender como espécies surgem e se diversificam, como indivíduos se relacionam e colaboram entre si e a ir além. Richard Dawkins inovou de muitas maneiras.Introduziu uma linguagem informal e metafórica numa área dominada por reflexões densas e fórmulas matemáticas. Subverteu a percepção intuitiva da importância dos organismos e dos grupos: o gene é quem comanda, quem busca perpetuar-se. Os organismos são máquinas de sobrevivência construídas pelos genes, num processo competitivo em busca da máquina mais eficaz. E a influência dos genes não pára aí. Organismos interagem entre si e com o mundo inanimado, e assim alteram seu ambiente e promovem a propagação de genes presentes em outros corpos. Um dos livros mais aclamados da história da divulgação científica, ele não só apresenta a biologia evolutiva de forma acessível, mas acrescenta uma interpretação metafórica que inspirou gerações de biólogos e simpatizantes: somos máquinas de sobrevivência a serviço dos genes. Desde a sua publicação, foi traduzido para mais de 25 idiomas e sucesso de vendas pelo mundo todo. É ainda um livro atual, que continuará a ser referência obrigatória para quem se interessa pela evolução da vida. Esta edição comemorativa dos trinta anos de publicação traz uma nova introdução do autor.

LIVRO: A ORIGEM DAS ESPÉCIES - DOWNLOAD

As idéias gerais da Teoria da Evolução das Espécies sofreram, aos poucos, alterações e aperfeiçoamentos. Todavia, as teses do evolucionismo subsistem até hoje, e o nome de Darwin ficou ligado a uma das mais notáveis concepções do espírito humano. Na base da teoria evolucionista de Darwin está a luta pela vida. Somente os mais fortes e os mais aptos conseguem sobreviver, e a própria natureza se incumbe de proceder a essa seleção natural.
CHARLES ROBERT DARWIN (1809-1882) - CLIQUE AQUI.

terça-feira, 18 de maio de 2010

QUEM FOI GREGOR MENDEL?


Gregor Johann Mendel nasceu em 1822, no vilarejo de Heizendorf, no nordeste da Morávia; essa região, na época pertencia à Áustria e, atualmente, faz parte da República Tcheca. Mendel, querendo continuar a estudar, porém impossibilitado de fazê-lo porque seus pais eram agricultores pobres, resolveu entrar como noviço no mosteiro agostiniano de São Tomás, na cidade de Brünn. Quatro anos mais tarde, em 1847, ele ordenou-se padre.

Durante seu noviciado, Mendel aprendeu ciências agrárias e técnicas de polinização artificial, que permitiam realizar cruzamentos entre variedades de plantas. Terminada a formação básica, Mendel assumiu o posto de professor substituto em uma escola da região, passando a lecionar Latim, Grego e Matemática. Com o objetivo de obter um diploma definitivo de professor, ele submeteu-se a exames de competência em Viena, mas foi reprovado. Os examinadores, no entanto, o recomendaram à universidade vienense, pois viam como alguém que poderia aprofundar-se nos estudos. Com a permissão de seus superiores do mosteiro, Mendel estudou em Viena entre 1851 e 1853. O curso formalmente escolhido foi Física, mas Mendel assistiu a cursos adicionais de Matemática, Química, Zoologia, Botânica, Fisiologia Vegetal e Paleontologia.

Em Viena, Mendel teve professores renomados, que o influenciaram positivamente em relação às questões científicas. Com o físico e matemático Andrea Ritter von Ettingshausen (1796-1878), ele entrou em contato com métodos quantitativos e experimentais em ciência, utilizados mais tarde em seu trabalho com ervilhas. Outro professor que exerceu influência sobre Mendel foi o botânico Franz Unger (1800-1870), especialista em anatomia e fisiologia das plantas. Unger era um pesquisador ativo e descobriu, entre outras coisas, os anterozóides dos musgos.

Durante sua estada em Viena, Mendel dedicou-se a estudar a hibridização em plantas, adquirindo diversos livros e artigos sobre o assunto, entre os quais alguns sobre hibridização em ervilhas. Retornou ao mosteiro de Brno em 1853e, em 1856, voltou a Viena para submeter-se aos exames para o magistério, tendo sido novamente reprovado. Ao que tudo indica, o motivo da reprovação deveu-se à divergência entre as idéias de Mendel e as de um examinador quanto à reprodução sexuada em plantas (segundo historiadores, Mendel é quem tinha razão). Nessa época, ele já havia começado a realizar experimentos com ervilhas, e o desapontamento com a carreira acadêmica foi contrabalanceado por seu entusiasmo com a pesquisa recém-iniciada.

Durante seus estudos em Viena, Mendel conheceu as grandes questões a serem respondidas pela Biologia, entre as quais se destacava a hereditariedade. Tendo aprendido as técnicas de hibridização em plantas e estudado diversos trabalhos nessa área, ele concluiu que uma das maneiras de investigar o problema da hereditariedade seria por meio de cruzamentos entre variedades que diferissem quanto a características hereditárias.

A biografia de Gregor Mendel indica que ele não era leigo em ciência. Se fosse, não teria conseguido fazer descobertas tão importantes no campo da hereditariedade. Suas idéias eram tão avançadas que não foram compreendidas na época, só vindo a ser redescobertas 35 anos mais tarde, por Correns, De Vries e Tschermark.

Fonte: AMABIS, José Mariano. MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das Populações. Vol. 3. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.

domingo, 16 de maio de 2010

VÍDEO AULA DE MEIOSE (ANIMAÇÃO EM 3D)

DIVISÃO CELULAR: MEIOSE

A meiose (sigla = R!) é um processo de divisão celular pelo qual uma célula diplóide (2N) origina quatro células haplóides (N), reduzindo à metade o número de cromossomos constante de uma espécie. Sendo subdividido em duas etapas: a primeira divisão meiótica (meiose I) e a segunda divisão meiótica (meiose II).

Na primeira etapa, também denominada reducional, ocorre a diminuição no número de cromossomos. Na segunda, equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é mantido igual aos das células que se formam.

Dependendo do grupo de organismos, a meiose pode ocorrer em diferentes momentos do ciclo de vida: na formação de gametas (meiose gamética), na produção de esporos (meiose espórica) e logo após a formação do zigoto (meiose zigótica).

As duas etapas possuem fases que se caracterizam por eventos biológicos marcantes, sendo relacionadas e descritas abaixo:

Meiose I

Prófase I → é uma fase muito extensa, constituída por 5 subfases:

Leptóteno – inicia-se a individualização dos cromossomos estabelecendo a condensação (espiralização), com maior compactação dos cromonemas;

Zigóteno – aproximação dos cromossomos homólogos, sendo esse denominado de sinapse;

Paquíteno – máximo grau de condensação dos cromossomos, os braços curtos e longos ficam mais evidentes e definidos, dois desses braços, em respectivos homólogos, se ligam formando estruturas denominadas bivalentes ou tétrades. Momento em que ocorre o crossing-over, isto é, troca de segmentos (permutação de genes) entre cromossomos homólogos;

Diplóteno – começo da separação dos homólogos, configurado de regiões quiasmas (ponto de intercessão existente entre os braços entrecruzados, portadores de características similares);

Diacinese – finalização da prófase I, com separação definitiva dos homólogos, já com segmentos trocados. A carioteca (envoltório membranoso nuclear) desaparece temporariamente.

Metáfase I → os cromossomos ficam agrupados na região equatorial da célula, associados às fibras do fuso;

Anáfase I → encurtamento das fibras do fuso, deslocando os cromossomos homólogos para os pólos da célula. Nessa fase não há separação do centrômero (ponto de ligação das cromátides irmãs em um cromossomo).

Telófase I → desespiralização dos cromossomos, retornando ao aspecto filamentoso, havendo também o reaparecimento do nucléolo bem como da carioteca e divisão do citoplasma (citocinese), originando duas células haplóides.

Meiose II

Prófase II → os cromossomos voltam a se condensar, o nucléolo e a carioteca desaparecem novamente. Os centríolos se duplicam e se dirigem para os pólos, formando o fuso acromático.

Metáfase II → os cromossomos se organizam no plano equatorial, com suas cromátides ainda unidas pelo centrômero, ligando-se às fibras do fuso.

Anáfase II → separação das cromátides irmãs, puxadas pelas fibras em direção a pólos opostos.

Telófase II → aparecimento da carioteca, reorganização do nucléolo e divisão do citoplasma completando a divisão meiótica, totalizando 4 células filhas haplóides.

Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/meiose.htm